Pelo sonho é que vamos…

Dezembro 30, 2002

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Artigo na Revista Ismaili da autoria de Faranaz Jivá, publicado em Dezembro de 2002.

Texto do artigo na íntegra.

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por Faranaz Jivá

O eixo “Perfil” é uma novidade que decidimos acrescentar à nossa revista.

Foi pensada com o intuito de dar a conhecer, homenagear, incentivar ou até mesmo apoiar elementos da nossa comunidade, que pelas suas actividades profissionais, hobbies, formação ou conhecimentos específicos possam ser destacados.

Nesta estreia pretendemos provar que nunca é tarde para seguirmos os nossos Sonhos, e para tal não é suficiente mas essencial, ser-se preserverante e lutador. O exemplo é-nos dado por alguém que deu provas de assim o ser. Seu nome é Gulnar G. Sacoor.

Falamos de uma pessoa que vendo atingidas algumas etapas e objectivos da sua vida, no seu papel de Mulher, Mãe e Profissional decidiu finalmente dedicar-se a uma antiga paixão: a pintura. Cerca de 3 anos de trablho intensamente vidos e com muita satisfação, resultaram numa exposição que ocorreu entre os dias 14 de Setembro a 18 de Outubro no Chiado, com o apoio do Café/Art A Brasileira.

Nesta primeira exposição, que surge na sequência da busca de uma nova forma de estar na vida, a artista foi transmitindo nas suas pinceladas as emoções e inspirações que a visa reserva no dia-a-dia. COm destaque para a caligrafia cúfica (descritivos dos atributos de Divinos) e abstractos líricos, e com recurso a acrílicos, colagens e técnicas mistas, a pintora criou riquíssimas telas qye retratam luz, cor, experiências e inspirações que culminam numa só palavra – Vocação.

Nas palavras de Sebastião da Gama “Pelo Sonho é que vamos. Chegamos? Não Chegamos? – Partimos. Vamos. Somos.”. COm muito orgulho, não só pessoal como de muitos que a rodeiam, a Gulnar Partiu. COntinua a seguir, e é, sem dúvida, uma talentosa Artista em busca do seu Sonho.

A equipa da Revista Ismaili deseja-lhe muitos parabéns por esta primeira conquista!

Caixa: Coméntários deixados por visitantes da exposição:

“Gulnar, esta é uma excelente exposição por várias razões das quais considero mais significantes a capacidade de expressão interior, a simbologia da cor, a vontade de enraizamento (o Tronco) tornado vivência que o trabalho Monorealidade também manifesta. Parabéns (Para-bem) e que esta exposição seja o pronúncio de muitos outros trabalhos” – JOão Godinho (Pintor)

“Quem no infinito poderá dizer que encontrou o Centro do Universo, a essência simples da complexidade encontrou também uma alma artística. Um abraço e felicidade para essa obra sublime que é a comunicação artística” – José Gomes

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